Importação de hidrogénio descarbonizado para a UE

O Grupo Europa do World Energy Council promoveu a realização de um estudo sobre o papel do hidrogénio descarbonizado para alcançar a neutralidade carbónica na Europa (em inglês:

O estudo coloca em evidência a importância que as importações terão para satisfazer a procura (que poderá ser multiplicada por 6, passando de 10 para 60 milhões de toneladas em 2050), analisa as tecnologias de produção, países exportadores e modos de transporte e estima os custos do hidrogénio fornecido ao consumidor.

Entre as principais conclusões:

• – a importância da estrutura energética do país produtor, para que o hidrogénio seja efetivamente livre de carbono;
• – a colossal aposta de investimentos (900 biliões de dólares até 2050) para o desenvolvimento da produção e da infraestrutura de transporte necessárias     para as importações de hidrogénio de fora da UE;
• – a necessidade de uma regulamentação europeia clara (normalização, contratos de longo prazo, condições de concorrência);
• – a substituição das “cores” do hidrogénio pela intensidade carbónica, para dar o rigor necessário a estudos, debates, políticas e estratégias.

O estudo contou com mais de 30 especialistas de mais de 25 empresas e organizações de 12 países e com um comité director que incluiu representantes dos comités nacionais da Alemanha, Áustria, Espanha, Estónia, França, Itália e Rússia, de países potencialmente exportadores e do Observatório de Energia do Mediterrâneo.

O relatório está publicado em separata de La Revue de L’Énergie, órgão do Conseil Français de L’Énergie, estando acessível nas versões Français e English .